
Minha poesia queria ser uma carta anônima,
um silêncio, uma brincadeira.
Minha poesia não queria ser nada além de uma frase jogada
do mais íntimo de uma iluminação,
sobre um determinado assunto.
Porque, no final das contas,
o que escrevo nem é poesia...
é prosa, é carta, é desabafo, é qualquer coisa.
É um bilhete manuscrito pregado no espelho só pra desejar
“Bom Dia!”
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