Mesmo quando o outro vai embora,
a gente não vai.
A gente fica e faz um jardim,
qualquer coisa para ocupar o tempo,
um banco de almofadas coloridas,
e pede aos passarinhos não sujarem ali
porque aquele é o banco do nosso amor,
do nosso grande amigo.
Para que ele saiba que, em qualquer tempo,
em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos,
ele pode simplesmente voltar,
sem mais explicações,
para olhar o céu de mãos dadas.
qualquer coisa para ocupar o tempo,
um banco de almofadas coloridas,
e pede aos passarinhos não sujarem ali
porque aquele é o banco do nosso amor,
do nosso grande amigo.
Para que ele saiba que, em qualquer tempo,
em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos,
ele pode simplesmente voltar,
sem mais explicações,
para olhar o céu de mãos dadas.
(Rita Apoena'

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