Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito..
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aquilo que chamam de amor!


["O fato resumindo é que]
o amor não era mais aquele estardalhaço.
O amor era suave
e tinha um jeito de penetrar
sem invadir,
de libertar no abraço.
O amor não era mais
aquela insônia,
[mas sonho bom]
na entrega ao desconhecido.
O amor não era
mais a iminência de um conflito,
mas uma confiança na vida.
E, pela primeira vez,
o amor não carregava resquícios de abandono,
pois havia descoberto:

[o amor estava ali porque ambos estavam prontos."]


Marla de Queiroz

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