E chega a noite, passam-se as horas e fico aqui a rolar de um lado para o outro com os meus fantasmas de estimação que não me permitem dormir.
E você também que não uma vez ou outra, mas o tempo todo me toma os pensamentos, e eu não consigo entender e menos ainda explicar. Quero-te e não sei se deveria querer-te, parece-me uma espécie de feitiço, não sei ao certo o que tuas lembranças, o que você me causa, sei que não é algo ruim, mesmo que eu não saiba ao certo o que é.
E sentidos e desejos, todos se misturam, não é só beleza, não é só uma maneira de ser, ou de se esconder; é feitiço! E quero que faças parte do meu mundo, e eu do seu.
O ato de escrever já não me traz explicações, às vezes só aumenta os porquês. É um amontoado de coisas dentro de mim, que vez ou outra explodem e me rasgam querendo explicações que não tenho tudo se perde, e quando busco outro caminho, lá também está você, tu cruzas todos os caminhos, como encanto, pura magia que desconheço.
E cá fico eu a insistir, mesmo tendo a sensação que meu insistir é solitário. SIM vivo uma eterna confusão de mim, labirinto de um só caminho, onde todos parecem saber aonde ir, como chegar;
menos eu.
E então, Caio Fernando surge, tomando o lugar que deveras Clarice ocupara, e com sua confusão íntima de si, me explica (um pouco).
*
Você tem um passe para a roda-gigante, uma senha, um código, sei lá. Você fala qualquer coisa tipo báh, por exemplo, então o cara deixa você entrar, sentar e rodar junto com os outros. Mas eu fico sempre do lado de fora. Aqui parada, sem saber a palavra certa, sem conseguir adivinhar. Olhando de fora, a cara cheia, louca de vontade de estar lá, rodando junto com eles nessa roda idiota...
.
E você também que não uma vez ou outra, mas o tempo todo me toma os pensamentos, e eu não consigo entender e menos ainda explicar. Quero-te e não sei se deveria querer-te, parece-me uma espécie de feitiço, não sei ao certo o que tuas lembranças, o que você me causa, sei que não é algo ruim, mesmo que eu não saiba ao certo o que é.
E sentidos e desejos, todos se misturam, não é só beleza, não é só uma maneira de ser, ou de se esconder; é feitiço! E quero que faças parte do meu mundo, e eu do seu.
O ato de escrever já não me traz explicações, às vezes só aumenta os porquês. É um amontoado de coisas dentro de mim, que vez ou outra explodem e me rasgam querendo explicações que não tenho tudo se perde, e quando busco outro caminho, lá também está você, tu cruzas todos os caminhos, como encanto, pura magia que desconheço.
E cá fico eu a insistir, mesmo tendo a sensação que meu insistir é solitário. SIM vivo uma eterna confusão de mim, labirinto de um só caminho, onde todos parecem saber aonde ir, como chegar;
menos eu.
E então, Caio Fernando surge, tomando o lugar que deveras Clarice ocupara, e com sua confusão íntima de si, me explica (um pouco).
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Você tem um passe para a roda-gigante, uma senha, um código, sei lá. Você fala qualquer coisa tipo báh, por exemplo, então o cara deixa você entrar, sentar e rodar junto com os outros. Mas eu fico sempre do lado de fora. Aqui parada, sem saber a palavra certa, sem conseguir adivinhar. Olhando de fora, a cara cheia, louca de vontade de estar lá, rodando junto com eles nessa roda idiota...
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[é bem assim q me sinto as vezes]
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